quinta-feira, 25 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
Mostra Competitiva Festival de Brasília: Dia 02
Brasil S.A. (2014, 72min; Marcelo Pedroso)
Poderíamos delirar quanto à cena das origens e imaginar que
foi necessário ao homem primitivo domar o ritmo para confeccionar artefatos e
produzir instrumentos; que enquanto ainda produzia sons descompassados e
disformes, era impossível, por exemplo, afinar a ponta de uma lança.
Pela percussão rítmica e pelo jogo do marcado e do não marcado a
humanidade avançou rumo ao mundo oculto da linguagem, da matemática (1, 2, 3...
1, 2, 3...), da técnica e do mito, “aquilo que, escondido na realidade, só
pode vir à consciência humana através de um código, que simultaneamente serve
para cifrar esta realidade e para decifrá-la” ("A Escuta", Roland Barthes).
Brasil S.A. (2014, Marcelo
Pedroso), 2º concorrente do Festival de Brasília 2014, começa com uma
imagem do mar, viagem com destino a terra brasilis. Logo aportamos e a
associação da montagem revela que estávamos a bordo de um navio chinês.
Neo-colonização. Tratores, empilhadeiras e colheitadeiras desembarcam no porto e desconfiamos por um instante descarregarem artigos xinglings diversos, para
logo descobrirmos numa espécie de gag visual - como na piada da senhorinha que
carrega sacos de areia numa mobilete na fronteira Brasil-Paraguai - que essas
máquinas e equipamentos são já os produtos.
Um homem rema num manguezal, ecossistema
costeiro de passagem entre os ambientes terrestre e marinho, rico em nutrientes
por possuir grande quantidade de matéria orgânica em decomposição. Em trânsito.
Uma bandeira verde e amarela na cidade com um círculo subtraído no meio faz
sombra neste homem remando no manguezal. Ele continua sua viagem mangue adentro
até uma linha de concreto em leve ângulo recortar a parte superior da
tela. Invasão do som atroz de britadeiras. Noutro ponto, homens na sua hora de
descanso do trabalho num canavial escutam um forró num rádio a pilha. A melodia
do radinho é substituída pelo ritmo mecânico da chegada escoltada dos
equipamentos agrícolas que havíamos visto no início do filme. Barulho histérico
do funcionamento das máquinas.
Equipar: a recorrente abstração
dos filmes do diretor pernambucano Marcelo Pedroso tornam sempre arriscados
comentários sociais sobre o que vemos – ou o quanto o filme adere ou descola
daquilo que apresenta - pois deparamo-nos sempre com a possibilidade de
revirarmos não mais que apenas os nossos próprios preconceitos. Brasil S.A.
é o inventário de uma sociedade com o quadro (síntese do recorte
cinematográfico) cindido. Diversas forças em campo; o filme não necessariamente
opõem-nas, mas distribui perguntas secretas e pungentes: que forças são essas?
A quem elas servem e representam? E como podemos domá-las e subvertê-las? Da
bandeira brasileira foi suprimida o globo azul com as estrelas da Federação e o
letreiro de Ordem e Progresso. Sabemos do tom premonitório dos filmes de M.P.,
e essa bandeira hasteada, balançada pelo vento, nunca ganha os contornos da
reta, do retângulo e do losango. Sua fluidez nos parece propor uma fusão
(desejada, buscada?) do naive e do moderno, antecipa o movimento de deglutição
(apesar da utopia descartada da ordem e progresso) ao qual todos nós estamos
submetidos. Forças opostas: aquela que opõe natureza e técnica ou aquela que
permite aos brincantes se fantasiarem de senhores, tomarem a casa grande e
transformá-la em nave espacial rumo ao espaço? Nova ocupação. A bandeira é tomada: novos controladores. A sombra já não é um ângulo perfeito, mas célula
disforme apesar de possuir um núcleo. Os raios solares ocupam o lugar do Globo.
Uma nova pátria do sol.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Mostra Competitiva Festival de Brasilia: Dia 01
Sem Pena (2014, 87min; Eugênio Puppo)
Loja de Répteis (2014, 17min; Pedro Severien)
Bashar (2014, 18min; Diogo Faggiano)
Transformação: o cavalo e o jacaré. Um dos diversos personagens anônimos
de Sem Pena, diz que nem um cavalo suportaria viver nas condições de
encarceramento em que quase um milhão de pessoas vivem no Brasil, “o único que
suporta isso aqui é o ser-humano”. No
curta-metragem Loja de Répteis (2014, Pedro Severien), um jacaré vive “livre” dentro duma casa, eu lembrei dele
quando o personagem falou do cavalo. O que mais me atraia era imaginar como o
réptil nos via. Eu pensava no jacaré, nos azulejos e nas grades. Os grandes répteis de
sangue frio são bichos com fama de dormirem de olhos abertos. Que estado de dormência
é esse que possibilita ao olhar naturalizar tudo o que lhe é
exterior a ponto de eliminar todo mistério e viver apenas no possível, olhar suspenso
dos outros sentidos? Anotou André Bazin, “É verdade que outros procedimentos,
tais como a transparência, permitem ter no mesmo plano dois elementos, por
exemplo o tigre e a star, cuja contiguidade criaria na vida alguns
problemas”. É necessário para a satisfação obsessiva do Cinema (nossa, no
caso), internalizar a diferença para salvar a representação, crermos que
a perna de Maeve Jinkings foi realmente mordiscada pelo assanhado jacaré
doméstico e que o amante proprietário da loja de répteis lambeu essas feridas
não menos maquiadas.
Apesar de toda ousadia textual, validade temática, força representativa e veemência na empreitada de Bashar (2014, Diogo Faggiano), a timidez em assumir o filme em primeira pessoa (vemos apenas as pernas do diretor em duas situações caminhando numa esteira no aeroporto e pelas ruas destruídas “da gloriosa cidade de Aleppo”), a ausência do corpo que carrega o filme, a não existência do eu-personagem, pode levar-nos a incidir numa injustiça que seria a completa negação do projeto de Bashar enquanto prova de sobrevivência, do vim (fui), vi (gravei) e venci (voltei a salvos). A tensão nas seqüências permanecem porque aquelas tomadas guardam o cheiro iminente de morte, fetiche a salvo porque sabemos que o diretor não morreu e nos apresentou os bastidores do filme pouco antes da exibição sob os olhos do jacaré de Loja de Répteis. Tomar Bashar como filme anônimo, como feito de imagens passadas de mão em mão, não tiraria todo o risco das filmagens, mas partilharia a coragem do diretor que viajou a Síria para posicionar-se próximo aos rebeldes e oferecer-lhes um palco (um quadro) para mostrarem suas versões dos fatos. O filme mais forte visto até aqui no Festival.
Loja de Répteis (2014, 17min; Pedro Severien)
Bashar (2014, 18min; Diogo Faggiano)
Saída: o cinema imita a vida. Durante algum tempo tive a
clara impressão que o que tornava-nos especial, enquanto distintivo de espécie
– quando digo nós, digo bichos humanos -
na cadeia evolutiva teria sido não particularmente a capacidade de
desenvolver várias linguagens, como a ciência, o cinema ou o direito. Muito
mais especial (claro que isso era um pensamento estúpido) seria o nosso órgão
ocular. Logo, a História pareceu-me a história do olho. Claro, que essa era uma
psicologia aterrorizada e terrorista. As coisas tornam-se mais complexas quando
aceitamos o “ver” apenas como um sentido entre os outros. O sentimento vinha de uma crise com o espetáculo e com a ascensão vertiginosa dos meios de mediação.
Barreira: ver em quadro. Durante o filme Sem Pena (2014, Eugênio
Puppo), primeiro filme da mostra competitiva do Festival de Brasília,
somente numa cena crucial já no final, veremos os rostos das pessoas que depõem.
Todos os declarantes que compõem o tecido do filme somente terão seus rostos
revelados nos créditos finais. Por serem todas as vozes não identificadas,
essa pretensa relativização, permite-nos tomar todos declarantes como
portadores de discursos de saber, embora permaneça (por direito) preservado
seus lugares de fala, ou na realidade, o lugar de onde essas palavras
são arremessadas. Há méritos nisso,
pois nesse processo de auscultação somos colocados no papel de juízes, onde as
declarações tornam-se flutuantes, o sentido torna-se suspenso; ouvidas
todas as partes, também a Lei torna-se esquizofrênica. O filme toma a forma da
morosidade, da letargia por inércia, pela ausência de ação no quadro. A falta
de personagens no campo visível, apenas vistas de longe na maior parte do
tempo, torna o filme quadrado, aparentado aos processos jurídicos burocrático
que representa – isso é um sucesso enquanto pretensão de forma; no meu caso,
chamou mais atenção as possibilidades de interação reveladoras, e
principalmente, embora piegas, humanizantes que são menosprezadas no
decorrer do longa, a mais emblemática, o guarda embalando metodicamente os
alimentos enquanto o preso aguarda, enquanto a obstinada narração em OFF barra o som ambiente.
Loja de Répteis (2014, Pedro Severien) |
Apesar de toda ousadia textual, validade temática, força representativa e veemência na empreitada de Bashar (2014, Diogo Faggiano), a timidez em assumir o filme em primeira pessoa (vemos apenas as pernas do diretor em duas situações caminhando numa esteira no aeroporto e pelas ruas destruídas “da gloriosa cidade de Aleppo”), a ausência do corpo que carrega o filme, a não existência do eu-personagem, pode levar-nos a incidir numa injustiça que seria a completa negação do projeto de Bashar enquanto prova de sobrevivência, do vim (fui), vi (gravei) e venci (voltei a salvos). A tensão nas seqüências permanecem porque aquelas tomadas guardam o cheiro iminente de morte, fetiche a salvo porque sabemos que o diretor não morreu e nos apresentou os bastidores do filme pouco antes da exibição sob os olhos do jacaré de Loja de Répteis. Tomar Bashar como filme anônimo, como feito de imagens passadas de mão em mão, não tiraria todo o risco das filmagens, mas partilharia a coragem do diretor que viajou a Síria para posicionar-se próximo aos rebeldes e oferecer-lhes um palco (um quadro) para mostrarem suas versões dos fatos. O filme mais forte visto até aqui no Festival.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Agenda: 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Começou hoje a edição de número 47 do Festival de Brasília doCinema Brasileiro com algumas novidades e mudanças. A principal delas foi a
retomada da indistinção (ao contrário das edições de 2012 e 2013) entre
documentários e ficções na mostra competitiva principal que retorna ao formato
seis filmes longos e 12 curtas-metragens. Para além da seleção enxuta e da Mostra Brasília do Troféu Câmara Legislativa do DF (que em 2014 completa
18 anos), o festival expandiu-se em diversas mostras paralelas e montou guarda
em outras cidades satélites do Distrito Federal. Serão cinco mostras
alternativas nesta edição do Festival, com uma seleção de seis títulos da
carreira do documentarista Eduardo Coutinho, vencedor de dois prêmios Candango (1999 com Santo Forte e 2004 com Peões) e morto no início deste ano (11/05/1933 - 02/02/2014),
títulos interessantes nas sessões da “Horizonte Brasil”, a elogiável iniciativa
de inserir o festival de cinema brasileiro na América Latina com a realização da
prospectiva “Continente Compartilhado Co-Produções Latinas” e duas mostras
rememorativas dos 50 anos do golpe militar no Brasil: “Reflexos do Golpe” com
produções feitas durante a vigência da ditadura e “Luta na Tela” com produções
recentes que tem o período e seus resultados como cenário e tema.
Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964, Glauber Rocha) |
A sessão de abertura do festival ficará a cargo de Deus e
o Diabo na Terra do Sol, o filme foi lançado pouco antes do
golpe e completou 50 anos da primeira exibição (17/03/1964) este ano. Para a cerimônia de encerramento dia 23 de setembro (terça-feira), o escolhido foi Cabra Marcado para
Morrer (1964/1984), que teve as filmagens interrompidas pela censura militar por reconstituir um caso criminal no interior da Paraíba sobre as lutas campesinas e retomadas 20 anos depois quando o diretor encontra alguns negativos desaparecidos e parte atrás dos principais envolvidos no filme interrompido. Os dois clássicos serão exibidos em versões restauradas.
Cabra Marcado Para Morrer (1964-1984, Eduardo Coutinho) |
As exibições, seminários e palestras ocorrerão paralelas e fará os cinéfilos do quadrado federal e entorno terem de optar entre os diversos eventos nos confrontos de horários Os debates com as equipes dos filmes participantes da competitiva oficial acontecerão espalhados pelo DF. O avanço para outras regiões descentralizadas ganham este ano sessões matutinas (com o Festivalzinho voltado para o público
infantil), vespertinas (Luta na Tela) e pela primeira vez a exibição da Mostra
Brasília nessas outras localidades possibilitando à população dessas cidades
(Ceilândia, Gama, Sobradinho e Taguatinga) e proximidades conhecerem as últimas
produções locais; resta-nos aguardar que as mostras alternativas venham para ficar e privilegiem mais e diferentes recortes, períodos e latinidades; e que as mostras e retrospectivas que ocorrem este ano excursionem pelos diversos QG's de exibição, mesmo após o encerramento do festival, para promover maior circulação de títulos da cinematografia nacional nas periferias e estendendo os trabalhos e programação da principal semana do cinema brasileiro na capital federal por mais um tempo.
Elizabeth Teixeira e dois filhos em Cabra Marcado Para Morrer |
PROGRAMAÇÃO FILMES:
Mostra competitiva Longa e Curta-metragem.
Sempre às 20h30 no Cine Brasília / Sesc Ceilândia / CG do
Gama / Teatro de Sobradinho / Teatro da Praça de Taguatinga
DIAS:
17/09
Mostra competitiva de curta-metragem: Loja de répteis (PE),
2014, de Pedro Severien. Com Fransergio Araujo, Maeve Jinkings, Giordano
Castro, Cintia Lima. Ficção, cor, 17 min, 16 anos. Bashar (SP), 2014, de Diogo
Faggiano. Com Rami Jarrah Saleh Fekry. Documentário, cor, 18 min, 16 anos.
Mostra competitiva de longa-metragem: Sem pena (SP), 2014,
de Eugênio Puppo. Documentário, cor, 87 min, 12 anos.
18/09
Mostra competitiva de curta-metragem: Sem coração (PE),
2014, de Nara Normande e Tião. Com Eduarda Samara, Rafael Nicácio, Ricardo
Lavenère, Arthur Guilherme, Athur Cavalcanti, Damião Manoel, Marcos Lopes ,
Manoel Félix, Raphael Victor, Vinícius Fausto, Eules dos Santos, Maxweld, Eduardo
Normande, Maeve Jinkings, Maria Eduarda, Vitória Régia, Sabrina Santos. Ficção,
cor, 25 min, 14 anos. Crônicas de uma cidade inventada (DF), 2014, de Luísa
Caetano. Documentário, cor, 25 min, 16 anos.
Mostra competitiva de longa-metragem: Brasil S/A (PE), 2014,
de Marcelo Pedroso. Com Edmilson Silva, Wilma Gomes, Adeilton Nascimento,
Giovanna Simões, Marivalda Maria dos Santos, Maracatu Estrela Brilhante.
Ficção, cor, 72 min, livre.
19/09
Mostra competitiva de curta-metragem: Vento virado (MG),
2013, de Leonardo Cata Preta. Com Paulo André, Dellani Lima, Cris Fariah, Erik
Krog-Pedersen, Maria Martins. Ficção, cor, 21 min, 10 anos. Geru (SP), 2014, de
Fábio Baldo e Tico Dias. Com Zé Dias. Documentário, cor, 23 min, livre.
Mostra competitiva de longa-metragem: Pingo d’água (PB),
2014, de Taciano Valério. Com Everaldo Pontes, Jean Claude Bernardet, Dellani
Lima, Duda Lopes, Melissa Gava, Paulo Phillipe, Valter Bahia, Verônica
Cavalcanti, Thera Blue. Ficção, p&b, 80 min, 16 anos.
20/09
Mostra competitiva de curta-metragem: Nua por dentro do
couro (MA), 2014, de Lucas Sá. Com Gilda Nomacce, Miriã Possani, Lia Gonçalvez
de Azevedo, Tais Galindo, Dagma Colomby, Marcela Bueno e Teci Jr. Pereira.
Ficção, cor, 21 min, 14 anos. Castillo y el Armado (RS), 2014, de Pedro Harres.
Com Ruben Castillo, Pilly Calvin, José Edil, Vinícius Costa, Maurício
Gonçalves. Animação, cor, 13 min, 12 anos.
Mostra competitiva de longa-metragem: Branco sai. Preto fica
(DF), 2014, de Adirley Queiroz. Com Marquim do Tropa, Shockito, Dilmar Durães,
DJ Jamaika e Gleide Firmino. Ficção, cor, 93 min, 12 anos.
21/09
Mostra competitiva de curta-metragem: B-Flat (SP), 2013, de
Mariana Youssef. Com Romil Modi, Deepak Dhadwal, Utkarsh Mazumdar. Ficção, cor,
24 min, livre. Luz (RJ), 2014, de Gabriel Medeiros. Documentário, cor, 25 min,
livre.
Mostra competitiva de longa-metragem: Ventos de agosto (PE),
2014, de Gabriel Mascaro. Com Geová Manoel dos Santos, Dandara de Morais,
Antônio José dos Santos, Maria Salvino dos Santos, Rachel Ellis. Documentário,
cor, 77 min, 14 anos.
22/09
Mostra competitiva de curta-metragem: Estátua! (SP), 2014,
de Gabriela Amaral Almeida. Com Maeve Jinkings, Cecilia Toledo, Clarissa Kiste.
Ficção, cor, 24min, 14 anos. La llamada (SP), 2014, de Gustavo Vinagre. Com
Lázaro Escarze e Alexei (Pacolo) Hernández. Documentário, p&b, 19 min,
livre.
Mostra competitiva de longa-metragem: Ela volta na quinta
(MG), 2014, de André Novais. Com Maria José Novais Oliveira, Norberto Novais
Oliveira, André Novais Oliveira, Renato Novais Oliveira, Élida Silpe, Carla
Patrícia. Ficção, cor, 118 min, livre.
Mostra Reflexo do Golpe
16h - Cine Brasília - entrada franca
DIAS:
17/09: O Caso dos Irmãos Naves (1967, Luís Sérgio Person)
18/09: Macunaíma (1969, Joaquim Pedro de Andrade)
19/09: O Amuleto de Ogum (1974, Nelson Pereira dos Santos)
20/09: Iracema – Uma Transamazônica (1974, Jorge Bodanzky e
Orlando Senna)
21/09: Bye Bye Brasil (1979, Carlos Diegues)
22/09: Eles Não Usam Black-Tie (1981, Leon Hirszman)
Mostra Luta na Tela - entrada franca
16h – Sesc Ceilândia, CG do Gama, Teatro de Sobradinho e
Teatro da Praça de Taguatinga.
DIAS
17/09: Quase Dois Irmãos (2004, Lúcia Murat)
18/09: Cabra Cega (2005, Toni Venturi)
19/09: O Ano em que meus pais saíram de Férias (2006, Cao
Hamburger)
20/09: Dossiê Jango (2013, Paulo Henrique Fontenelle)
21/09: Ação Entre Amigos (1998, Beto Brant)
22/09: Hoje (2011, Tata Amaral)
Mostra Eduardo Coutinho - entrada franca
18h – Museu Nacional da República, auditório I
DIAS
17/09: Santo Forte (1998)
18/09: As Canções (2011)
19/09: Jogo de Cena (2007)
20/09: Babilônia 2000 (2000)
21/09: O Fim e o Princípio (2005)
22/09: Edifício Máster (2002)
Mostra Horizonte Brasil - entrada franca
19h - Museu Nacional
da República, auditório II
DIAS
17/09: Porto das Caixas (1962, Paulo Cezar Saraceni)
18/09: Juruna, o espírito da Floresta (2009, Armando
Lacerda)
19/09: Misérias e Grandezas de São José do Rio Preto (1948,
Raul Ramos)
20/09: Tudo por amor ao Cinema (2014, Aurélio Michiles)
21/09: Eduardo Coutinho, 7 de Outubro (2013, Carlos Nader)
22/09: Paixão e Virtude (2014, Ricardo Miranda)
Mostra Continente Compartilhado – Coproduções Latinas - entrada franca
20h – Museu Nacional da República, auditório I
DIAS
17/09: Artigas – La Redota (Uruguai, Brasil – 2011), César
Charlone
18/09: Romance Policial (Brasil, Chile – 2012) Jorge Durán
19/09: Supernada (Brasil, México - 2012), Rubens Rewald
20/09: La Playa (França, Brasil, Colômbia - 2012), Juan
Andrés Arango
21/09: Histórias que só existem quando Lembradas (Argentina,
França, Brasil - 2012), Julia Murat
22/09: Habi, a Estrangeira (Argentina, Brasil – 2013), Maria
Florência Alvarez
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
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